Menino foi levado morto para hospital e polícia prendeu a mãe e a namorada dela. Mulher ‘justificou’ agressões e disse que eram para ‘corrigir’ o comportamento da criança.
Por G1 MT
Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto ao hospital de Nova Marilândia — Foto: Arquivo pessoal As duas mulheres envolvidas na morte do menino Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, no município de Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá, foram autuadas pela Polícia Civil nessa quarta-feira (27).
A mãe da criança, Luana Marques Fernandes, de 25 anos, e a namorada dela, Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22, foram autuadas pelo crime de tortura qualificada com resultado morte.
As duas foram presas e levadas para a delegacia da Polícia Civil em Nortelândia, a 254 km de Cuiabá.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/C/e/vQelJDQBSGWPTMk3yGkw/fabiola-e-luana.jpg)
Fabíola Pinheiro Bracelar, 22 anos, e Luana Marques Fernandes, de 25 anos, são suspeitas de matar menino de 3 anos em MT. — Foto: Arquivo Pessoal
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/7/b/wa0uCBRaAi1S5g4kBz5g/asdas.jpg)
Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto ao hospital de Nova Marilândia — Foto: Arquivo pessoal
O caso levantou imediatas suspeitas uma vez que nenhuma pessoa responsável ficou na unidade de saúde para acompanhar a criança e os médicos constaram sinais de maus-tratos.
Diante dos fatos, a equipe da Polícia Militar saiu em buscas das duas mulheres, conseguindo localizar as suspeitas próximas da casa em que residiam. Elas foram conduzidas à Delegacia de Nortelândia, onde o delegado Marcelo Henrique Maidame assumiu as investigações.
O laudo médico apontou como causa da morte espancamento e esmagamento, uma vez que, além das lesões externas, foram identificados vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen da criança.
Várias testemunhas foram ouvidas, confirmando que a criança vinha sofrendo constantes agressões por parte das suspeitas.
Em uma ocasião, o menino chegou a ser atropelado por Fabíola, que o prensou contra o portão da casa. Quando questionadas sobre os hematomas na criança, elas alegavam que ele havia se machucado jogando futebol.
Na ocasião, ao saber do caso, o pai da criança trouxe o filho à capital para tratamento adequado. Exames comprovaram que o menino não poderia ter se machucado jogando bola, uma vez que o fêmur estava quebrado em diferentes pontos. O pai já tinha entrado com o pedido da guarda do filho na justiça.
As duas foram encaminhadas para unidade prisional feminina de Nortelândia e, nesta quinta-feira (28), passarão por audiência de custódia na cidade de Arenápolis, a 259 km de Cuiabá.